domingo, 30 de dezembro de 2018

O Número Quatro do Fanzine "Romeo"


Quase no final de ano saiu o número quatro do fanzine "romeo", dirigido por Luís Milheiro.

O título diz quase tudo, "teatralidades & realidades", fala-se de teatro e também de como se olha para o Romeu Correia, em Almada.

Provavelmente fecha-se o ciclo deste fanzine, mas não este blogue. De certeza que irão aparecer, de vez em quando, motivos para recordarmos o Grande Escritor de Almada.

sábado, 17 de novembro de 2018

Romeu Correia na "Mostra"


Uma boa maneira de comemorar mais um aniversário de Romeu Correia, é oferecer o seu teatro ao público.

É o que acontece hoje, com a peça "Romeu Correia Talvez Poeta", que volta a ser apresentada na "Mostra de Teatro de Almada", pela Associação Cultural Manuel da Fonseca.

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

"Romeu Correia Talvez Poeta"


Depois da peça musical, Romeu Correia Talvez Poeta", publicou-se o livro (com cd...), pela Associação Cultural Manuel da Fonseca.

Com prefácio de João Vasco Branco (neto de Romeu), esta obra oferece-nos o texto da peça e as suas canções, ilustradas com fotografias dos actores em cena (Luísa Basto, João Fernando, Gil Marovas e José Carlos Tavares) e também várias pinturas de Carlos Canhão.

sábado, 18 de agosto de 2018

"Almada e o Tejo - Roteiro Sentimental de uma das «minhas» cidades"



«Quando elaborei por escrito e por extenso uma espécie de «memória justificativa» para num certo sentido legitimar o início das minhas crónicas (do Tejo) no «Correio do Ribatejo» dei conta das minhas vivências em 1957 no Montijo (escola primária), em 1961 em Vila Franca de Xira (escola comercial) e em 1997 em Santarém (redactor de O MIRANTE) sem esquecer Lisboa e a Rua do Ouro onde tenho vivido e trabalhado desde 1966 até hoje – 2018. Mas a vida é um mistério e nada acontece por acaso: hoje (15-3-2018) entrei numa livraria com o meu amigo Joaquim Nascimento (ofereceu-me um livro!) e comprei o brasão de Almada. Embora nunca tenho lá vivido nem trabalhado, a verdade é que, desde sempre, me lembro de esta (hoje) cidade fazer parte da minha vida. Há muitos anos morreu na piscina do Seminário de Almada um jovem estudante natural de Santa Catarina (o António) de quem eu era muito amigo. Na altura só me lembro de duas palavras perante a sua morte: dôr e confusão. Dôr pelo desaparecimento dele e confusão pelas circunstâncias nunca esclarecidas da sua morte. Mais tarde Almada foi o lugar onde entrevistei o dramaturgo Romeu Correia para a Revista «A Bola Magazine», entrevista mais tarde englobada no meu livro «As palavras em jogo» e parte dela recordada no livro «Passeio mágico com Romeu Correia» de Luís Alves Milheiro. A propósito deste meu grande amigo e quase-conterrâneo (Salir de Matos fica perto de Santa Catarina) não posso deixar de recordar as suas grandes capacidades informáticas em meu favor (sou um sem-abrigo) e as nossas intermináveis caldeiradas em Cacilhas quando a refeição serve em teoria para actualizar a escrita mas apesar de tudo esta nunca fica, de facto, em dia. A minha filha Ana, o marido e os filhos gostam muito da Casa da Cerca mas isso já é outra crónica.»

(Texto de José do Carmo Francisco, publicado no seu blogue "Mesa dos Extravagantes", a 2 de Agosto, nas suas Crónicas do Tejo, que transcrevemos com a devida vénia, pelas referências feitas a Almada e a Romeu Correia)


sábado, 14 de julho de 2018

O Número Três do Fanzine "romeo" já anda por aí...


Já anda por aí o número três do "romeo" (fanzine quase literário de Almada), com o título: "romeu correia, um académico verdadeiramente incrível".

Ao longo das suas páginas é possível perceber o quanto Romeu admirou a Incrível Almadense, apesar de ter sido Académico (simpatizante, sócio e  dirigente da Academia Almadense... a grande rival).

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Romeu Correia não se Esgotou no Centenário (felizmente)...


A professora Edite Condeixa juntamente com as suas companheiras, Ângela Mota e Edita Prada, continuam a manter viva a memória de Romeu Correia.

Foi o que aconteceu na tarde de 30 de Maio, em que patrocinaram o "4º Roteiro sobre Romeu Correia", através de uma visita guiada pela Boca do Vento, pelo Museu Naval, pela Fonte da Pipa e pelo Ginjal, juntamente com os alunos da USALMA, com os livros e com as várias personagens, que andaram por aqueles lugares...


Houve também a leitura de textos de obras de Alexandre Castanheira, Luís Alves Milheiro e Maria Rosa Colaço, que recordam Romeu.

E que bom que é sentir que a obra e a vida de Romeu Correia não se esgotou na passagem do seu centenário, e que é sempre tempo de recordar o grande escritor de Almada.

(Fotografias de Luís Eme)

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Sábado com Sol e com o Romeu em Almada (dois)


Na tarde de sábado a apresentação do livro, "Passeio Mágico com Romeu Correia", acabou por passar para segundo plano, porque o caderno de poemas "Romeu Correia, entre dedicatórias & aproximações", por ser novidade, foi a "vedeta" da tarde.

Os poemas foram lidos (alguns mais que uma vez...) por Clara Mestre, Maria Gertrudes Novais, Gabriel Sanches, Luís Milheiro, Manuela Silva e Arminda Vieira e também conversados, pelo autor, Luís Milheiro (explicou o porquê de alguns poemas...) e por Alberto Pereira Ramos, grande amigo do Romeu.

Mais uma boa jornada cultural de homenagem a Romeu Correia.

(Fotografia de Maria Manuel Pires)

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Sábado com Sol e com Romeu em Almada (um)



Na manhã de sábado a Comunidade de Leitores da Biblioteca Municipal José Saramago, do Feijó, organizou um encontro em Almada com as Comunidades de Leitores de Montemor-o-Velho e de Sines, com o objectivo de visitarem vários lugares ligados à vida literária de Romeu Correia, guiados pela professora Edite Condeixa e pelo bibliotecário Davide Freitas. 

Além da visita, houve também espaço para a leitura de alguns trechos dos seus livros, nos lugares descritos por Romeu.

A Biblioteca da Incrível (e o seu espaço museológico) foi um dos espaços da visita, que terá agradado às três dezenas de visitantes, alguns dos quais ouviram falar pela primeira vez da história gloriosa da Incrível Almadense nesta manhã luminosa.

A recepção a todos estes amantes de livros foi feita pelos seguintes dirigentes incríveis: Alfredo Guaparrão dos Santos, Joaquim Brás, Leonor Borges, Luís Milheiro e Vitor Soeiro.

(Fotografia Luís Eme)

sexta-feira, 18 de maio de 2018

"Os Passeios Mágicos"


Um dos poemas do caderno, "romeu correia, entre dedicatórias & aproximações", de Luís Alves Milheiro, que será apresentado amanhã:

os passeios mágicos


há tanto por contar
nem sei como hei-de começar

quando viajo dentro do passado
recordo algumas coisas que descobri
quando caminhava a teu lado
e percorria os lugares
que trazias dentro de ti

era como se viajássemos de barca
pelo leito do rio da memória
fixando o olhar nas margens
e apontando o dedo
aos imensos casarios com história

sorrio e continuo a sentir
que o melhor das nossas viagens
era quando te tornavas teatral
e pintavas as pessoas como personagens
oferecendo-lhes um brilho especial

há tanto por contar
nem sei como hei-de começar

                                                                Luís [Alves] Milheiro

quinta-feira, 15 de março de 2018

"Romeu Correia lembrado por Carlos Pinhão"


O livro é de Novembro de 1991, tem realização técnica de Vasco Rosa e capa de Henrique Cayatte incluindo tudo sobre o «I Congresso de Escritores de Língua Portuguesa»: discursos, comunicações, debates, moções e saudações. A Comissão Executiva integrou Alexandre Babo, Júlio Conrado, Wanda Ramos, Edite Estrela, Egito Gonçalves e Salvato Teles de Menezes. O texto de Carlos Pinhão intitula-se «Há uma literatura desportiva» e começa deste modo: «Os senhores desculpem mas há dias em que sou lido por um milhão de Portugueses, em Portugal e no estrangeiro.» A explicação é simples: nesse tempo um jogo Benfica-F.C.Porto dava origem a uma tiragem de 250 mil exemplares de A Bola e, como cada jornal em média era lido por 4 leitores, temos o tal milhão. A seguir Carlos Pinhão afirma: «Há uma literatura desportiva! Foi Ruy Belo quem o disse.» E explicando melhor, recorre às palavras do Poeta: «E é bom que ela exista, visto que existe um desporto, é natural que exista uma literatura sobre essa realidade». Entrevistado pelo jornal A Capital em 1969 e por A Bola em 1970, as suas palavras constam do livro Na senda da Poesia: «Penso que os jornalistas desportivos escrevem bem, conseguem uma coisa que eu gostaria que se conseguisse no domínio da cultura e que é a adesão do povo àquilo que escrevem.» Retomando as palavras de Carlos Pinhão, passamos a citar: «Essa adesão é particularmente significativa no tocante a muitos e muitos milhares de emigrantes portugueses que têm, nos jornais desportivos que recebem, o único elo que os liga à literatura da terra-mãe. Entretanto, continua a faltar, na literatura portuguesa, um romance que tenha por fundo o mundo do futebol, depois das experiências havidas com o romance de Hugo Rocha e, sobretudo, o de Romeu Correia, com o seu Desporto-Rei

[texto de José do Carmo Francisco - fotografia de autor desconhecido] 
     

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Convite para os Mais Distraídos...


A grande exposição sobre Romeu Correia, patente no Museu da Cidade de Almada, poderá ser visitada até 24 de Fevereiro.

É uma boa oportunidade para todos aqueles que andaram "distraídos" em 2017, para poderem recordar ou ficar a conhecer o Homem Chamado Romeu Correia, que foi quem melhor promoveu Almada no mundo da literatura, até aos nossos dias...

domingo, 14 de janeiro de 2018

Romeu, Almada e o Património Cultural


A Associação Amigos da Cidade de Almada inaugurou ontem a exposição, "Almada e o Património Cultural", na Oficina de Cultura de Almada, quando está a comemorar o seu 23.º aniversário.



Um dos atractivos da exposição é uma pequena homenagem a Romeu Correia, que enaltecemos e publicitamos aqui no seu blogue. Esta mostra pode ser visitada até 28 de Janeiro.

(Fotografias de Luís Eme)